Pega no Dream
Tragédia na porta do estádio do Rapido Soy: torcedor do Reverse FC é morto em crime de transfobia
20 hours ago - 6/25/2025 9:50 PM GMT-3
A noite que deveria ser de festa e futebol terminou em tragédia em frente ao Arena Soy, casa do Rapido Soy. Um torcedor do Reverse FC, identificado como Lucca Menezes, 23 anos, foi brutalmente assassinado nos arredores do estádio após o anúncio da nova camisa do Rapido Soy. A motivação do crime, segundo testemunhas e investigação preliminar da polícia, foi transfobia.
De acordo com relatos, Lucca — homem trans e frequentador assíduo das partidas do Reverse FC — estava com amigos quando foi abordado por um torcedor do Rapido Soy, que iniciou uma sequência de ofensas transfóbicas. A discussão rapidamente escalou, e o agressor, ainda não identificado publicamente, desferiu um golpe fatal com uma faca. Lucca morreu no local antes da chegada do socorro.
O crime causou indignação imediata nas redes sociais. Torcedores do Reverse, movimentos LGBTQIA+ e até mesmo torcidas rivais se uniram em protestos e vigílias, cobrando justiça e ações efetivas de combate ao ódio nos estádios.
Clubes se manifestam
O Rapido Soy emitiu uma nota oficial poucas horas após o ocorrido:
"Repudiamos veementemente qualquer tipo de violência, especialmente atos motivados por preconceito. Colaboraremos com as autoridades e nos solidarizamos com a família de Lucca e toda a comunidade do Reverse FC."
O Reverse FC, por sua vez, publicou uma declaração emocionada:
"Lucca era mais que um torcedor. Era símbolo de resistência, paixão e coragem. Que sua morte não seja em vão. O futebol não pode mais ser um ambiente hostil à diversidade."
Clubes como Fofuria, Valofootball, Apenas, e até rivais diretos como Os Bunda Fidida e Charlton FC, também prestaram solidariedade e exigiram que o futebol seja um espaço mais seguro e inclusivo.
Investigações e desdobramentos
A polícia local já identificou o autor e está em fase de busca. Segundo fontes próximas à investigação, o acusado é um torcedor já conhecido por comportamento violento e histórico de envolvimento com grupos extremistas. A expectativa é de prisão nas próximas horas.
Entidades como a CBF e F.O.R.T.E anunciaram que discutirão medidas de combate à LGBTQI+fobia nos estádios, incluindo campanhas educativas, punições mais severas e reforço de segurança em jogos de maior risco.
Luto, mas também luta
Em meio à tristeza, a morte de Lucca levantou um alerta importante: o futebol ainda precisa evoluir como espaço seguro para todos. Torcedores, clubes e ligas têm a responsabilidade de agir, não só com palavras, mas com atitudes que protejam vidas.
O próximo jogo do Reverse FC será disputado com faixas em homenagem a Lucca, e está prevista uma homenagem conjunta entre os dois clubes, para lembrar que, apesar das rivalidades, a dignidade humana deve estar sempre em primeiro lugar.
Se você ou alguém que você conhece sofre violência ou discriminação, procure ajuda. Respeito não é rivalidade — é o mínimo.
De acordo com relatos, Lucca — homem trans e frequentador assíduo das partidas do Reverse FC — estava com amigos quando foi abordado por um torcedor do Rapido Soy, que iniciou uma sequência de ofensas transfóbicas. A discussão rapidamente escalou, e o agressor, ainda não identificado publicamente, desferiu um golpe fatal com uma faca. Lucca morreu no local antes da chegada do socorro.
O crime causou indignação imediata nas redes sociais. Torcedores do Reverse, movimentos LGBTQIA+ e até mesmo torcidas rivais se uniram em protestos e vigílias, cobrando justiça e ações efetivas de combate ao ódio nos estádios.
Clubes se manifestam
O Rapido Soy emitiu uma nota oficial poucas horas após o ocorrido:
"Repudiamos veementemente qualquer tipo de violência, especialmente atos motivados por preconceito. Colaboraremos com as autoridades e nos solidarizamos com a família de Lucca e toda a comunidade do Reverse FC."
O Reverse FC, por sua vez, publicou uma declaração emocionada:
"Lucca era mais que um torcedor. Era símbolo de resistência, paixão e coragem. Que sua morte não seja em vão. O futebol não pode mais ser um ambiente hostil à diversidade."
Clubes como Fofuria, Valofootball, Apenas, e até rivais diretos como Os Bunda Fidida e Charlton FC, também prestaram solidariedade e exigiram que o futebol seja um espaço mais seguro e inclusivo.
Investigações e desdobramentos
A polícia local já identificou o autor e está em fase de busca. Segundo fontes próximas à investigação, o acusado é um torcedor já conhecido por comportamento violento e histórico de envolvimento com grupos extremistas. A expectativa é de prisão nas próximas horas.
Entidades como a CBF e F.O.R.T.E anunciaram que discutirão medidas de combate à LGBTQI+fobia nos estádios, incluindo campanhas educativas, punições mais severas e reforço de segurança em jogos de maior risco.
Luto, mas também luta
Em meio à tristeza, a morte de Lucca levantou um alerta importante: o futebol ainda precisa evoluir como espaço seguro para todos. Torcedores, clubes e ligas têm a responsabilidade de agir, não só com palavras, mas com atitudes que protejam vidas.
O próximo jogo do Reverse FC será disputado com faixas em homenagem a Lucca, e está prevista uma homenagem conjunta entre os dois clubes, para lembrar que, apesar das rivalidades, a dignidade humana deve estar sempre em primeiro lugar.
Se você ou alguém que você conhece sofre violência ou discriminação, procure ajuda. Respeito não é rivalidade — é o mínimo.
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